sexta-feira, 3 de abril de 2020

Quando a mariposa pousou no meu dedo

Quando a mariposa pousou no meu dedo

lutei contra meus anjos, deuses, monstros e demônios.

Decretei:

Nenhuma dor será constante.

Porque eu posso ser quem eu sou em qualquer lugar.

Porque eu posso ser quem eu quiser

Em qualquer lugar.

Há sempre luz e sempre haverá.

Quando o cedro chorou em meu rosto

Eu amei ainda mais a mim
e

Agradeci a todas as forças da natureza.


JesuanaSampaio
Abrildedoismiledezoito

Poema da minha primeira experiência na força da rainha e do cipó. Gracias madre Ayahuasca.
Foto maravilhosa da minha amiga @jupontodias

Poema presente no meu próx livro: Dentro é outra revolução 

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