queríamos o mesmo lado da cama e eu te confessei que
eu só dormia de um lado como quem parece esperar alguém chegar.
Naquele dia
eu também te confessei sentir saudades e
desejei cheirar o teu cangote.
Falávamos ainda em reciprocidade,
da sutileza das nossas pulseiras: uma pra mim e uma pra ti.
Mostrei a ti um poema desses que são as nossas falas que inspiram,
fruto dos nossos ruares.
Naquele dia decretaram a quarentena
pensei estar sozinha,
descobri tua morada em meu peito.
JesuanaSampaio
Marçodedoismilevinte
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