Espírito livre
Aqui estou eu.
Está é minha alma.
Vê?
Meu corpo sutil levita
em uma frequência desconhecida por mim.
Sente?
Essa sou eu.
Um ser à procura de um encontro espiritual
entre seres...
Universos...
Se me vê, se me sente,
me desvendarás.
Se não, simplesmente,
Será mais um a passar.
Só mais um,
preso aos limites.
Só mais um,
escravo das amarras.
Quem sou eu?
Não cabe na pergunta.
Cabe na liberdade de viver.
Jesuana Prado
vinteetrêsdesetembrodedoismilequatorze
Ilustração: Felipe Campos
Coleciona cicatrizes só para lembrar que passou, ostenta sorrisos para vencer o caos de dentro.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
HOJE
HOJE
Só hoje cabe na minha mão...
Só hoje existo em exatidão...
só hoje rima com hoje...
Só hoje eu sou...
Só hoje estou aqui...
Só hoje eu sou luz...
Só hoje eu amo...
Só hoje... meu dia predileto...
JesuanaPrado
Dezoitodejulhodedoismilequatorze/hoje
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Senhor vento
Senhor vento
Senhor vento,
Deus dos tempos...
Traz com suas
horas
O orvalho a
face
No zumbir gostoso
Que vai e vem
além dos dias...
Faça-se leveza
em mim...
Chegue até a
minha presença...
Como alma que
invade e recria estados de ser...
Chegue e me
embriague da luminosidade de tua essência...
chegue e me
surpreenda na hora do adeus...
até que o
calor faça sentido
e eu espere o próximo encontro...
JesuanaPrado
Trêsdeabrildedoismilequatorze
Foto: Valéria Maciel
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Da saudade dos dias junt@s!
Da saudade dos dias junt@s!
Minha solidão deu lugar
Ao aconchego do estar junto
Já não tenho medo do escuro
Já não consigo estar só pelo caminho,
De mãos dadas seguimos
De mãos dadas vamos junt@s.
A rotina dos dias
Me tirou de meu casulo
E me mostrou que rir na madrugada
É tão bom.
Que dormir junto, apertado
Com ou sem sonoridades
é tão aconchegante.
Já não consigo andar só pelo caminho
Porque não quero,
porque meu passo
Se uniu ao caminhar coletivo,
Porque meus sonhos são tão nossos,
Porque meus dias nunca mais serão os
mesmos,
Porque parte de mim precisa das suas
companhias,
Porque meu riso é mais alegre com
suas risadas.
Quero seguir com vocês trilhando um
caminho no mesmo compasso.
E que o estar junt@s seja nossa mais
nova lei.
vinteeumdejaneirodedoismilequatorze
Jesuana Prado
sete traços...
sete traços...
O que vi
Na memória
Guardo o registro a sete chaves.
O que vivi
Trago na alma
tatuada
A sete traços.
O que ri
No canto da boca
Eternizo
A sete estragos.
O que morri
Transmuto em vida
A sete palmos.
O que senti
No peito aconchego
A sete compassos.
vinteeumdejaneirodedoismilequatorze
Jesuana Prado
Da saudade que eu tenho do sol vermelho do Alto da Sé
Da saudade que eu tenho do sol vermelho
do Alto da Sé
O sol vermelho recebe
quem madrugada a dentro tanto
caminhou,
recebe o cansaço jovem
incessante diante da luta.
o alto da sé acolhe em seu solo
sagrado
@s filh@s de seu filho maior,
grande mestre,Que proclama:
“sem arriscar não vivemos a
esperança”.
O sol vermelho aquece
Quem tanto gritou nas estradas de
Recife à Olinda:
Terra fértil, canto forte.
Aquece com ardor missionário
A juventude vinda de todos os
recantos do nosso Brasil,
Que não desiste da luta
Pois traz consigo muita ternura e
resistência.
O sol vermelho nos acompanha no
imaginário
dos dias vividos ardentemente na
terra da nossa mãe,
e a saudade do alto da sé
enche de poesia o cotidiano
alimentando assim a esperança
de novos passos conduzirem ao
reencontro.
Jesuana Prado
vinteeumdejaneirodedoismilequatorze
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