Quando ainda se tece esperança...
Quem
me dera o amor batesse na aorta como previa Drummond.
Algo
aqui bate, mas não, não é amor.
Amor...
artigo de luxo, ou de teimosia acompanhado a
ilusão
de reciprocidade ...de momentos felizes.
Mas não,
hoje o que me acompanha é minha velha solidão.
Está
sim, anda comigo, não lado a lado, mas em mim,
bem
dentro, no oco do que outrora foi alma,
no
oco do meu mundo.
E o
choro rega o caminho
que
tenta tecer trilhas de esperança,
porque afinal há de se ter algo de bom
no decorrer das horas.
Nem
só de tristeza se vive,
nem
só de solidão se acompanha.
Quem
sabe alguém me queira dar a mão,
e
simplesmente seguir num ritmo único
ou
por vez desritmado.
E quem
sabe o amor chegue... quem sabe.
JesuanaPrado
JesuanaPrado
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