INEXATA
Nada do que eu fui me resta agora
Nada me contempla, nada me exclui
Nada me evapora, Exonera.
Nada do que eu sou
Me Dissipa
Me Despe,
Equilibra.
E nada é muito complexo
E tudo é muito relativo
Mas eu, Sou uma incógnita,
Uma inconstância em efervescência,
Ebulição.
Meu nome é crise.
De sobrenome, inexata.
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