Precipícios em mim...
A esperança me visita
em momentos de ausência de qualquer que seja o sentimento.
Me visita e avisa que há dias mesmo de profunda letargia.
Me sacode,
me anima,
me tira da inercia de existir.
Parto para a ação concreta de ter sentido
de viver meus sentimentos
por mais ingênuos que sejam
por mais ilusórios que pareçam...
...mas a existência se compõe mesmo desse leva e trás de sentir,
desse vazio e dessa plenitude de estar no mundo e ser o que se é.
Mas o que seria da vida
sem a esperança que aquece o coração iludido ingenuamente,
sem o lançar voo nos precipícios do existir
e sem perceber cair e sem dar conta de si... voar.
( ©Arno Rafael Minkkinen, Dead Horse Point Utah, 1997)
vintedeagostodedoismiletreze
JesuanaPrado
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