Da saudade que eu tenho do sol vermelho
do Alto da Sé
O sol vermelho recebe
quem madrugada a dentro tanto
caminhou,
recebe o cansaço jovem
incessante diante da luta.
o alto da sé acolhe em seu solo
sagrado
@s filh@s de seu filho maior,
grande mestre,Que proclama:
“sem arriscar não vivemos a
esperança”.
O sol vermelho aquece
Quem tanto gritou nas estradas de
Recife à Olinda:
Terra fértil, canto forte.
Aquece com ardor missionário
A juventude vinda de todos os
recantos do nosso Brasil,
Que não desiste da luta
Pois traz consigo muita ternura e
resistência.
O sol vermelho nos acompanha no
imaginário
dos dias vividos ardentemente na
terra da nossa mãe,
e a saudade do alto da sé
enche de poesia o cotidiano
alimentando assim a esperança
de novos passos conduzirem ao
reencontro.
Jesuana Prado
vinteeumdejaneirodedoismilequatorze
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