terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Da saudade que eu tenho do sol vermelho do Alto da Sé

Da saudade que eu tenho do sol vermelho do  Alto da Sé


O sol vermelho recebe
quem madrugada a dentro tanto caminhou,
recebe o cansaço jovem
incessante diante da luta.

o alto da sé acolhe em seu solo sagrado
@s filh@s de seu filho maior,
grande mestre,Que proclama:
“sem arriscar não vivemos a esperança”.

O sol vermelho aquece
Quem tanto gritou nas estradas de Recife à Olinda:
Terra fértil, canto forte.

Aquece com ardor missionário
A juventude vinda de todos os recantos do nosso Brasil,
Que não desiste da luta
Pois traz consigo muita ternura e resistência.

O sol vermelho nos acompanha no imaginário
dos dias vividos ardentemente na terra da nossa mãe,
e a saudade do alto da sé
enche de poesia o cotidiano
alimentando assim a esperança
de novos passos conduzirem ao reencontro.



Jesuana Prado
vinteeumdejaneirodedoismilequatorze

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