Frida Kahlo, El abrazo de amor.
Dos Amores Assassinados
Eu sou uma assassina.
Já matei amores dentro de mim.
Sufoquei-os até o último suspiro romântico.
Dei o pior de mim,
Mostrei-me outra que não eu
só para trucidar o resto de anseio de amor que houvera.
Matando-os, matei-me!
Sentidos...
Ausências...
Risos...
Matei a sua morada em mim,
a sua essência partilhada no nós.
Sufoquei meu grande amor
até não existir mais raízes.
Até decepar toda mácula,
toda sutileza de amorosidades.
Sou uma assassina
Matei o melhor de mim em ti...
o mais puro encantamento do EUTUNÓS...
Mirando os restos de meus crimes...
vaga uma saudade, esta sim, profunda...
como um dia foi a existência de amores em mim.
JesuanaPrado
Dozedesetembrodedoismiletreze
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