sexta-feira, 18 de novembro de 2011




A PJMP e os Conflitos Eclesiais

A PJMP não é de hoje que sofre com repressões, conflitos eclesiais, devido a isso não é àtoa que o lema que nos guia é Ternura e Resistência, que Ileaô “é casa que se entra triste e sai alegre”, pois cada vez que alguém tenta nos calar, bebemos da fonte do nosso ileaô pra continuarmos nossa árdua missão de anunciar e denunciar custe o que custar.

Não é típico de nós nos calarmos diante do que é imposto, anunciamos com ação o que fica preso as palavras e homilias, atuamos com criticidade e  questionamentos,frente as  imposições da nossa amada igreja enquanto instituição, porque a igreja que está em nós, dentro de nós, que somos nós, nos acolhe em unidade, em comunidade, em manifestações diversas de nosso amor ao Cristo libertador que se faz presente na nossa sede por justiça, na nossa luta contínua por um mundo melhor.

Por muitas vezes fomos impedidos de atuar em algumas paróquias, como também tratados como meros servos a mercê das vontades de párocos, vigários, mais administradores do que pastores, e quão difícil dá a cara a tapa por tantas vezes pra divulgar o que para nós é pautado como Direito, como realmente nossa causa maior.

Não precisamos ser benquistos, só precisamos que nos deixe existir, ou melhor, existimos quer queiram ou não, o que somos não está preso as paredes de uma estrutura chamada Igreja Católica Apostólica Romana, o que nos faz ser o que somos, está na base de militância de um jovem que veio para que todas e todos tenham vida em plenitude, e para abalar as estruturas das instituições falidas, jovem que era empobrecido assim como nós, juventude de todos os recantos, guetos, favelas, periferias, é esse o Cristo que acreditamos, é essa a nossa fé que reafirmamos.

É a Juventude do Meio Popular.

Amém, Axé, Awerê, Aleluia!
      Fortaleza, 19  de novembro de 2011.
      Jesuana Alves Prado
(Articuladora Arquidiocesana da PJMP-Fortaleza)

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